quinta-feira, 23 de setembro de 2010

Olhos

Consumido de frieza se fez meu olhar a você. Perdeu sua doçura, seu brilho e agora afunda tudo que restava desta história. Havia ainda um pouco de amor, mas com tantos dias de dor este pouco tornava-se de uma amargura e com ela pude te olhar. Nos encaramos e ali pude sentir sua alma sua súplica por um recomeço suas desculpas guardadas Mas nada tirava tal frieza e dor, tomando pra ela as últimas batidas deste amor. Por Karime Pierre Descrição do dia: Me veio a mente todas as vezes em que olhei para você. Meu olhar era um tanto quanto apaixonado e agora, o mesmo se mostra se acabando. Perdendo as forças. Ganhando vidas para outra paixão. Outro amor que me faça viver o que contigo não vivi. Outro amor que seja verdadeiro e completo. Dotado de tudo de um dia lhe disse. Assim recolho-me ao santuário onde você não poderá mais estar.

quarta-feira, 22 de setembro de 2010

Inundado

Um tanto quanto simples poderia ser mas como as tais pegadas junto das folhas caídas no chão vejo as mortas espalhadas junto aos cacos de meu coração. Como um quebra-cabeça ergo forças a cada junção rimando a dor e a decepção. As pegadas vão se apagando perdendo a forma, mudando... e eu na calada da noite fria sigo inundando. Afundei-me nas lágrimas da insônia e tentando matar-te a força apunhalei tal amor. Inacabado era, mas agora declaro que ele finalmente acabou! Por Karime Pierre Descrição do Dia: Me fez rir, amar, me entregar... Da noite escura me fez encher o coração de dor e tomando-o com a escuridão, me fez apagar tal história. Hoje vi como o vermelho agora está pálido ao cinza. Não digo que estou triste aos cantos, mas digo que sinto pena. Pena e saudade! Saudade dos tempos onde meus olhos se mantinham fechados, pois agora, abertos sinto pena da realidade. Dói, machuca, sangra... Mas passa, passou! O vento carregou as últimas páginas manchadas e trouxe folhas novas, vazias para eu encher com esta nova história.

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Destino

Um tanto confuso se fez meu coração Composto daquela tal amargura e até de uma certa doçura entre os dias, as tardes e as noites com nossas histórias, músicas e conversas Se fez o que eu não queria pensar Tal confuso destino de duas vidas nada distintas Coladas ao acaso das coincidências Mas ali permanecerá No confuso ao certo, quando por fim se arrumar Meus olhos encontrarão os seus. Por Karime Pierre Descrição do dia: Calma e serena é a imagem que vejo no espelho. A tempos que não me encontro com tais adjetivos. Depois de meses entre transtornos e ferimentos meu sorriso novamente se tornou espontâneo e contínuo. pausa - Respirei fundo, fechei meus olhos. Estou finalmente em paz.

domingo, 12 de setembro de 2010

Contrato

Nem tudo é de acordo com o contrato inicial. Tratando-se de que no início vivíamos em flores e flutuávamos entre as nuvens. Mesmo assim, o contrato se desfez em cinzas e me ponho agora a exclamar tal decepção. Corei ao olhar-te distante. Com papeis estampando corações com flechas fincadas e cupidos no canto das folhas. Algumas notas musicais deslizavam pelo ar tentando transformar tudo em harmonia novamente, mas, vejamos, as trevas romperam a delicadeza das mesmas. Me perguntaram, porém, para que tanta frieza em minhas palavras? Tal frieza se manifestou na noite onde tudo parecia pálido e ilusório. Com pássaros mortos ao chão, com árvores banhadas de folhas secas e um chuva, como de agulhas, caindo do céu. Um tanto quanto doido ou até absurdo, minhas palavras irão se multiplicar na loucura do estado em que me pusera. Não sei porque tais expressões, mas se formaram a poucos minutos. Minutos estes que me deixaram a beira da solidão. Naquela mesma noite de temas ilusórios e céu pálido. Rompeu-se então o elo de tal modo que a sanidade foi transformada na loucura de cada frase formada. E tudo se deu na forma com que te olhei e encarei naquela noite. Raiva! Não deveria alimentar o mesmo sentimento que movia guerras, simplesmente por ver-te novamente. Mas, tudo começou com palavras que chegaram aos meus ouvidos tão repentinamente, tranquilamente, e um tanto perturbadoras... Contudo, do céu, o que era pálido, ganhou um tom mais amarelo e até laranja, por fim vermelho. Era ele, o sol! Lindo e quente, ardente... Me cobriu com seu consolo, deitei-me na grama e me pus a olhar o céu, agora belo. E não haverá mais contrato! Com você! Por Karime Pierre Descrição do dia: Os pássaros não estavam mortos, nem haviam tantas folhas secas assim. Era um céu tão belo, que o fitei por alguns longos minutos. Estava sim, enlouquecida... como sempre, acho eu. E não pensem que por causa de bebida ou outra coisa, mas sim pelo meu modo de levar a vida mesmo. Loucamente. Um tanto normal, pois existem pessoas que levam a vida ainda mais loucas do que a minha. Mas, depois de lerem um texto tão sem nexo como esse, com certeza eu sou a pessoa mais louca que vocês já conheceram. Há de convir, que o texto só é intendível para quem entende as entre linhas. Do contrário, continuo a afirmar, um texto sem nexo. #Beijos

quarta-feira, 8 de setembro de 2010

Vingança

...e meu sorriso será um tanto quanto sarcástico e pensarás que estou a sorrir para você seus olhos se encherão com a ilusão que um dia vivi e mergulharás no mar onde me perdi. ...contenha-se! não deixarei minha vingança transparecer aos meus olhos mas quando o tempo virar, perceberás que a vingança foi feita iludido ao sol que não brilhava, queimava! ...aproximou-se de mim tomado da culpa e da dor deixando marejados seus grandes e negros olhos tocando sua mão a minha. ...e neste fim de conversa transbordante revolta flutuante em quanto vitória adeus, viverei outra doce história. Por Karime Pierre Descrição do dia: Um tanto quanto normal. Um dia onde o sol não me agraciou com sua visita, mas me trouxe uma agradável sensação de frescor. O vento não era tão frio, mas arrepiava. Não achei que estava tão inspirada até terminar o texto com rimas. Meu sorriso para vocês não será sarcástico, mas também poderia, dependendo que estivera lendo. #Beijos

segunda-feira, 6 de setembro de 2010

Segredo Moral

Tiraram-lhe o chão, quando, ao virar-se, visualizou o corpo estirado no chão. Meses se passaram e a imagem de uma vida acabada levou-lhe a loucura da vingança. Manchando de sangue sua vida tranquila e colocando em risco sua própria. O sangue marcava suas mãos e pingava naquele mármore branco. Pegadas eram deixadas para trás... Um sorriso incomum surgia e em seus olhos a vingança chegava ao seu ápice. Triunfante. Não deu gargalhadas, mas podia notar em seu semblante uma expressão reluzente e profunda. Nada de muito alegre, contanto que terminasse o trabalho. No mesmo dia. Mais um tornou-se página de suas anotações particulares. E como no outro, marchava o mármore branco com os pingos infinitos do sangue da vítima. Olhando sua expressão apavorada, fechou seus olhos e põe-se a pensar. A terceira, lhe deu mais trabalho. Uma roupa molhada e um cabelo pingando... Contudo, um final sem grito e uma luta terminada a seu favor. Deixando suas linhas cada vez mais cheias e com palavras duras. Dores de cabeça a atormentavam, mas continuava reinando sobre os três corpos. Passando-se alguns dias... O mistério continuava rondando o local. Com um final interminável... Com uma continuação prevista... Deixando o segredo virar obsessão... Para na segunda parte tornar-se final de sua vingança. Por Karime Pierre Oláá leitores/interessados/amigos/qualquer um/Vamos, Este textinho que mostro a vocês, é uma prévia da parceria que estou fazendo. Isso, um novo projeto. Não poderei adiantar maiores detalhes, pois nem tudo está escrito, e nem tudo posso falar a determinadas pessoas. (é +- uma surpresa, sacou!?) Então, é uma história de terror, com assassino, vítimas e tal. Maiores detalhes mais tarde. Felicidades e que dê tudo certo. #Beijos Descrição do Dia: Um dia normal. Com um friozinho tocando na minha nuca. Arrepio. Um dia de trabalho. Com planos para a noite. O sono quase não me deixou levantar e o cansaço quase me fez desistir de vir trabalhar. Contudo, o dinheiro no final do mês, fez-me refletir na idéia de ir mesmo assim. Não estou alegre, nem triste (..) Estou indifente, como o dia que se mostra lá fora. Mas, para finalizar, dei-te um sorriso, viu!?

sexta-feira, 3 de setembro de 2010

Era um sonho.

Chamei-o de sonho e por mais que tenha acabado, sua magia ainda flui dentro de mim. Um pouco de desespero, com um sonho perdido, uma magia infinita, ou agora, finita. Parada no tempo com vozes gritando eu te amo. Neste sonho o céu era rosa. As juras de amor voavam como pássaros e mesmo acordada, vivia-o. Este sonho, que dotado de ilusões, levou-me a loucura do amor, que se eternizou enquanto durou. Acordei naquele sábado. Com lágrimas escorrendo e uma dor no peito. Um coração que sangra e um abraço que será somente lembrado. A noite solitário tirava o chão. Perdendo o sentido de tudo. Voltando a épocas onde andava sozinha. Sem nossas mãos entrelaçadas, sem tudo que vivemos, e que não viveremos mais. A triste estrela que se despede, a um amor que não pode existir. Um amor que resistiu a tudo, mas que foi perdido, entrelaçando-se aos dotes ilusórios de um pequeno sonho. Por Karime Pierre Descrição do dia: Melancolia e dor, prossigo meus dias entre a imagem de forte e a imagem de olhos fundos. Perdida na insônia profunda. Consumida por lembranças. Procurando uma explicação. E tentando continuar com o foco da vida, mas tendo perdido parte dela. Então... Agora começarei colocando a "Descrição do dia". Se eu estiver feliz. Um descrição feliz, do contrário, estará escrito ao contrário. Como agora! #Beijos ps: pq quando estamos triste/mal, os textos fluem mais e são melhores? .-.