sábado, 30 de maio de 2009

O vento

Era uma manhã de um céu pálido.
Da janela do meu quarto olhava o sol querendo sair para mostrar seu brilho.
O ar que inspirava soava batidas de uma música tocada nas rádios.
Levantei de minha cama, abri a porta e sai por um campo com uma paisagem inspiradora.
O vento soprava sobre meus cabelos e me levava cada vez mais longe.
O vento soprava sua música assombrada que me hipnotizava.
O vento me levava para onde eu queria ir... longe, longe dali.
O céu continuava pálido, porém flores voavam com o vento em minha direção.
A música não era mais assombrada, mas continuava hipnotizada.
Pensei em dar gargalhadas, mas não havia necessidade.
Olhei para trás e não vi nada. Estava cada vez mais longe e querendo ir além.
Do céu pálido surgiram nuvens negras ameaçando chover.
Seria uma manhã com chuva fina e um vento que mudara sua direção.
Da direita agora vou para esquecer. Com o vento sigo eu, ainda hipnotizada, agora pela música calma.
Estava tremendo, com frio, mas não com medo.
Continuava andando sem rumo, procurando um...
Não sabia se continuava na esquerda ou mudava novamente para a direita.
Decidi contrariar o vendo e seguir meu próprio rumo.
Seja a direita... ou voltar para trás. Voltar ao meu quarto e continuar ouvindo aquela música que tocava nas rádios.
Talvez era o que deveria fazer. Continuar traçando meu próprio rumo.
Deixar o vento levar outros.
O céu não estava mais pálido.
O sol saíra mostrando seu brilho até então escondido.
Da chuva surgiu um belo arco íris.
E eu voltara para o quarto agora ouvindo outra música.
Por Karime Pierre
Sem comentários a dizer. Boa semana!
Bjinhuss K.x)

segunda-feira, 25 de maio de 2009

Além do arco-íris

Nunca mais me esquecerei de meus textos em noites de solidão. Uma solidão acompanhada pela lua. Uma lua que brilhava me deixando concentrada. Estava ali parada por trás das nuvens. As nuvens com suas formas estranhas que chamavam atenção para vários significados. Nunca mais me esquecerei dos sorrisos amarelos, azuis, arco-íris... Corri para achar o tesouro, mas cresci e vi que nós fazemos o tesouro aparecer. Não era fácil, mas tentar era o primeiro passo para conseguir. Nunca mais me esquecerei dos planos feitos através de juras de amor. Cheguei a acreditar, até que um dia vi meus planos voarem pela janela. Nunca mais me esquecerei de quando olhei para você e consegui me despedir. Foram poucas palavras mas bem colocadas. Não houve lágrimas nem juras retornadas. Minha confiança voltara! Quero seguir sem olhar para trás, só pensando no tesouro além do arco-íris. Por Karime Pierre Bom leitores... Esse texto foi um desabafo quando eu estava descansando o almoço na sala de estudo do meu curso. :) Estava muito cansada, porém estava com vontade de escrever ou de desenhar. Desenhei e depois escrevi. Neste mesmo dia o professor de literatura estava corrigindo um exercício que tinha um texto de Drummond, do qual eu adoro. Aquele mesmo texto que eu mencionei no meu texto anterior: no meio do caminho. Em um pedaço do texto diz: Nunca mais me esquecerei desse acontecimento na vida de minhas retinas fatigadas. Assim, direcionei meu texto na primeira parte. Espero que gostem, sei que não estava muito inspirada, mas tentei demonstrar meu sentimento no momento. BJinhuss K.x)

quarta-feira, 20 de maio de 2009

Um dia, uma segunda feira!

Estava de pé encostada em uma parede e como sempre, ouvindo música. Ouvindo o que mais ninguém podia ouvir. Se alguém quisesse ouvir não saberia. O volume não deixava que eu prestasse atenção em nada, somente nos gritos do Serj, o tau Tankian. Tentei me concentrar em rimas de poesia mas só consegui fazer um texto em prosa. Tais palavras pareciam fugir saindo de um ouvido ao outro. Não sabia mais o que pensar. Até Drummond veio me atormentar. Ou será Machado? Era ouro em pó dissolvido em palavras irônicas de Memórias Póstumas de Brás Cubas. Pensei até em Capitú e Dom Casmurru. Mas parei no meio do caminho que tinha uma pedra, tinha uma pedra no meio do caminho. A música não fazia mais diferença. Os livros sobre minha mesa faziam muito mais viajar. Viajei e pensei em nunca mais voltar. Era mais fácil ler do que viver. Essas palavras doces ditas a qualquer ocasião me deixava louca a viver o que lia. Cheguei até esquecer a pedra no meio do caminho mas lembrei depois de tropeçar. Percebi que não te encontro, não te alcanço... Continuo perdida procurando aquele caminho que Drummond achou uma pedra. Achar o caminho era achar você! Não sei se queria achar... Cansei de tentar procurar e continuar perdida. Por Karime Pierre Caros amigos, Sem muitas palavras, espero que entendam meu texto. Do contrário não estou com paciência de desenhar! *Sáá! Você deve está pesando, Nossa... Como kakah está depressiva ultimamente! AUHuh :) ÉÉÉ... textos depressivos chamam mais atenção! =P Mas a pedidos, mudarei! Ou não também! Enfim... Fiquem bem por mim! BJinhuss K.x)

sábado, 16 de maio de 2009

Sem medo de levantar!

Peguei minhas coisas, fui embora! Não queria mais voltar (...) Juntei tudo que queria e joguei para o alto! Joguei amores mal resolvidos, choros desnecessários, considerações não reconhecidas, questões não resolvidas. Tudo que eu queria era respirar fundo e esquecer. Esquecer do que me atormenta e dormir em paz. A raiva me dominou. Me senti em uma jaula. Uma fúria surgiu. Irá passar? Quebrar tudo não está adiantando mais, perdi o fôlego! Bati portas, gritei... Não adiantou, retribuíram com o mesmo! Voltei a gritar, porém não obtive resposta. O silêncio me assombrou mostrando a solidão em que estava. Trancada, olhando o infinito esperando algo acontecer e nada. Nada acontece! Pensei em gritar novamente, mas não tive fôlego. Com os olhos fechados viajei em histórias frustradas desse passado. Vi meus erros repetidos até hoje sem vontade de mudar. Vi minhas qualidades sumindo atrás de foras. Diante do espelho não sei o que vi. Não sei o que pensar! Não sei o que fazer... Só sei do que não fazer! Lágrimas surgiram como desabafo. Mas faltava jogar o medo, as desilusões e as palavras mal usadas. Não quero continuar no chão, de olhos fechados esperando algo acontecer. Todos podem tropeçar, até cair... porém só os fracos continuam caídos. Levantei! Por Karime Pierre Caros amigos, Hoje vocês estarão refletindo em um de meus textos mais depressivos (...) Semana Ruim! =/ Atéé a próxima, vou tomar fôlego para postar novamente! ^^ BJinhuss! K.x)

quarta-feira, 6 de maio de 2009

Ouvindo Música!

Meus ouvidos pulsam de acordo com os solos da guitarra. O baixo no fundo seguindo o tom da música e deixando que os pratos da bateria apareçam mais. Gritos agudos do vocalista que é acompanhado pela minha voz pouco afinada. Do último volume ao primeiro segui eu ouvindo essa sequência. Do rock, os gritos, os solos e as letras revoltadas. Com duas baquetas na mão, eu finjo está tocando uma bateria de 360 graus. Viajo sobre minha própria melodia inventando solos nunca imaginados e agudos fora do normal. Mudo de estação e danço com o samba brasileiro do Rio de Janeiro. Vou até o chão com o funck de letras que eu nem ouso cantar. Mergulho com o reggae nas ondas calmas e sou levada para a areia. Agora em uma pista de dança, vejo o Dj em flashs de luz coloridas. Depois em Salvador pulo em um Trio Elétrico. Com meu abadá limpo o suor que faz minha adrenalina ir a mil. Dou um giro e caiu em uma rodinha de pagode que depois vira um show com fãs enlouquecidas. Gritos ofegantes me fazem sumir e instantes depois apareço junto com uma dupla em Goiânia. Não aguento tanto é o amor, assim volto aos pratos finalizando uma música conhecida. Não sou uma mulher de fases ouvindo tudo que aparece, sou uma mulher curtindo no momento as músicas que aparecem. Por Karime Pierre Oláá Pessoas... Espero que gostem do texto que, por pura inspiração de momento, me fez viajar nesse mundo chamado estilos de música. ^^' Obrigada pela atenção! Eu poderia está roubando, matando... porém estou aqui dignamente mostrando a vocês um pouquinho desse meu dom. Críticas aceitas... Palpites!? Procure outro blog para fazer isso! ^^ Bjinhuss K.x)